apologia ao ócio

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Férias é um estado de espírito e não é por estas se terem acabado que o vamos perder. Cultivar o ócio ajuda a aligeirar os dias e até a compreendê-los melhor. Parados damos tempo à calma, a melhores pensamentos, a melhores ponderações, o trabalho que se segue até se desenrola melhor porque parados conseguimos libertar desconfortos presos à rotina diária do ter que fazer.
A sabedoria habita um corpo parado e deve ter sido por isso que António Alçada Baptista muitas vezes repetiu “devo o que sou ao ócio”.
Ler a Apologia ao Ócio de Robert Louis Stevenson pode ser uma ajuda para melhor compreender quem nos dias de hoje se atreve a tal estado do corpo e da alma porque em 1877, data desta apologia, há 140 aproximadamente, já a sociedade vinha na senda dos famigerados workaholics.

Entre um pensamento e outro vai-se trabalhando, voltando a velhos trabalhos, ensaiando outros novos e congelando alguma beleza em fotografias.

E posto isto, diz que na Suécia, esse país de malandros, a jornada de trabalho foi diminuída para 6 horas tendo-se chegado à evidente evidência que a produtividade aumentou…..

Um bom fim de semana para todos!

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