Finalmente cedi à tentação de conhecer a lã Beiroa da Rosa Pomar. Uma tentação porque não é barata. Uma tentação porque o resultado final será um pequeno luxo. Mas é aqui que a ideia me agarrou, ter uma bela peça feita por mim com o que de melhor se faz em Portugal, uma peça que há-de continuar nas mãos da próxima geração como se um pequeno tesouro se tratasse, assim espero.
Não quero ter uma meia dúzia de colchas para trocar todas as semanas, basta me uma que dure muito tempo que seja de boa qualidade e bonita, aliás como em tudo o resto, pouco mas bom e que dure, muito! Uma que acumule todas as histórias da casa e que se nos entre pela memória adentro criando afectos, laços. A mesma intenção aplicada à manta do Vasco e da Clara, a mesma intenção que aplicarei na do Tomás.
Fiz uns quatro ou cinco quadrados até chegar a este que aqui vos mostro. Não queria os tradicionais granny squares cheio de cores que proliferam por essa net fora. Apesar de me ter apaixonado pela manta da Rosa, queria um que fosse mais lacy, rendado, mais a haver com o que faço. Este é simples, muito visto mas eu gosto muito dele e para o efeito é perfeito, nem muito rendado nem muito fechado (o que é bom porque não gasta muita linha).
Quanto à cor, comecei por comprar 3 meadas todas dentro da mesma tonalidade para experimentar a linha e as conjugações mas fui fiel ao meu gosto e acabei por escolher uma só cor, claro. Uma cor que ninguém sabe muito bem o nome, é dessas cores que eu gosto.
Amanhã chegam mais 6 meadas. E não vai a missa em metade!
Durante este dias volto aqui para publicar um tutorial desta roseta.
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