Ontem, decidi fazer uma quiche e como não tinha no frigorífico a prática massa tenra pronta a usar, que se compra em hipermercados, decidi meter a mão na massa! Mas que satisfação! Acabei por fazer massa para uma meia dúzia de quiches. Ainda estive um certo tempo às voltas na cozinha e no final estava cansada, por não estar habituada, mas essencialmente satisfeita. Mas este é só o lado prático da quiche. A minha quiche de bróculos levou a uma sucessão de pensamentos…
O mundo ocidental atingiu uma qualidade de vida com bastante conforto para todos e estamos de tal maneira habituados a esse conforto que não nos damos conta de como seria não ter disponível tudo o que temos. Acabamos por reclamar o que não temos e esquecemo-nos de agradecer o que já possuímos. Mas a ideia principal que povou a minha cabeça foi mais ecológica. Pensando bem no enorme consumo que fazemos diariamente, há certas coisas que seriam bem desnecessárias não fosse a nossa preguiça (um mal que veio colado à qualidade de vida…). No mundo diário da nossa cozinha utilizamos inúmeros produtos embalados que são práticos e rápidos mas que em nada contribuem para a prática da reciclagem e de uma vida sustentável. Ao confeccionar a massa em casa poupei recursos materiais, protegendo o meio ambiente, poupei a minha saúde, uma vez que a minha massa não tinha sal nem conservantes e disfrutei de um tempo bastante nutritivo para o espírito!
Resumindo, só encontrei vantagem em ter vestido o avental da perfeita dona de casa: diminuí o meu consumo e aumentei a minha saúde. E há sempre tempo para uma cozinha saudável e ecológica, é uma questão de organização e prática.