Depois de receber via email as imagens (do tal livro infantil alemão, publicadas no post anterior) ilucidativas do que é a educação sexual alemã, fiquei a pensar no assunto. Fiz umas buscas na net e parece que estas imagens têm feito furor. Acabei por descobri-las em muitos outros blogs.
Talvez isto mostre que as pessoas ainda vivem a sexualidade como um tabú e assim que aparece alguém com “coragem” de falar explicitamente dela, todos ficam em polvorosa.
Falar naturalmente da sexualidade não significa que o natural será andar a experimentar relações sexuais com este e com aquele mas sim abordá-la de forma verdadeiramente consciente e responsável. Acredito que é neste caminho que se terá de educar as crianças, com muita naturalidade e sem dar grande importância ao assunto, este fica explicado e talvez arrumado até uma idade mais avançada, altura em que a discussão terá de ser assumida firmemente e com verdade.
Cabe aos pais , aos educadores transmitir a importância da perservação do indivíduo de forma a valorizar a sexualidade como complemento de uma relação de amor, de verdadeira entrega e não como simples experiência sexual que anula qualquer consciência do acto em si.
Creio que na Europa se esteja neste caminho da educação sexual, como algo que tem de ser ensinado como complemento natural da vida. Talvez porque se valoriza a responsabilidade individual e se confie na intelectualidade de cada um que não fará da sexualidade um simples acto de instintos básicos.
Nos Estados Unidos da América… Já todos vimos como eles censuram as imagens, disfarçando até umas nádegas… Serão os seios, os sexos, as nádegas, algo de muito mau que temos de carregar até aos fins do nossos dias?… Ai, que a Criação está mal feita!…
O importante será sempre educar!
Educar, ensinando que cada um é um ser único e individual e que deverá perservar essa individualidade através do auto-conhecimento, da valorização do eu e da consciência do certo e do errado. Responsabilizar cada escolha que se faz e saber que cada uma terá uma consequência. Para o bem e para o mal.