Eu gosto do Natal.
Gosto e agradeço que ao menos uma vez no ano os sentimentos se tornem mais solidários e fraternos. Não fosse o Natal nem uma vez alguns se dignariam a olhar para o lado e reflectir as condições em que vive a maioria da humanidade.
Isto de pensar a vida, a humanidade, as sociedades, estilos de vida mexe, incomoda, desinquieta. Por isto, costumo dizer que é preciso muita sabedoria, serenidade e oração(ou meditação que é mais fino e menos conotado) para andar neste mundo sem enlouquecer. Ou ser mesmo louco! Como diz Tulku Lobsang (e nem de propósito, li isto hoje mesmo):
“You need four qualities to be happy:
To be intelligent
To have an open mind
To be a loving person
To be crazy”
Penso na responsabilidade de ser mãe e de educar um filho sem o ferir, enganar ou cortar lhe toda a esperança e inocência de criança… Mas é isso mesmo que direi aos meus meninos: nunca deixeis de ser crianças cheias de esperança e com vontades de super-herói! Se viverdes sempre gratos com o que tendes, procurando sempre a simplicidade e partilhando a vossa vida e o vosso sorriso estais a ajudar o mundo a ser um lugar melhor.
Se em cada Natal nos tornarmo-nos mais crianças, simples e puros, então cada Natal vale a pena. O meu Natal é assim.
Eu gosto do Natal.