Muita da felicidade dos meus dias deve-se às manhãs de cada dia. Gosto de acordar e saber que tenho cerca de seis horas até cumprir um horário. O dia começa cedo, pelas oito, oito e meia. Depois de nove anos a ter como despertador crianças não há habito de dormir até mais tarde que resista e ainda bem! Perder a frescura e a luz da manhã é perder uma energia vivificadora que duraria até ao pôr-do-sol.
Hoje, a presença da primavera entrou-nos pela casa adentro. E apesar de estarmos no centro da cidade vivemos num cantinho onde se pode acordar com o chilrear dos pássaros e, menos poético, o guinchar das gaivotas. Só mais tarde, os carros e pessoas se juntam à banda sonora citadina que o meu do meio tanto gosta, “mamã, eu gosto muito de cidades!”.
Uma boa manhã dá para arrumar, ajudar nos estudos, brincar, regar as plantas, chatear os gatos, fazer ginástica, fotografar e pensar em posts para o blog.
Hoje, foi uma boa manhã.
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