Diz-se que poderemos ser a primeira geração a irradicar do nosso planeta a pobreza extrema.
Estas são as palavras mais optimistas, mais confiantes, mais esperançosas e mais luminosas que ouvi nos últimos tempos. Um verdadeiro voto de confiança às gerações que crescem. Um voto de confiança à capacidade intelectual dos homens, ser superior que tem de reconhecer no outro um complemento da sua própria existência.
E não, não é uma utopia pensar assim. É pela positiva que se educa e se assim educarmos, se assim formos capazes de dar a perceber aos nossos filhos a importância da partilha, já estamos a irradicar a pobreza do mundo.
Li há uns dias que a Bentley lançou um computador de luxo, com ouro branco, 13 mil euros. Ainda não tinha sido lançado para o mercado e já a grande maioria dos cerca de 250 exemplares estava esgotada…
E foi nesta altura que pensei que o luxo é uma irresponsabilidade, o egoísmo materializado.
E percebe-se então o porquê de tanto individualismo: um tapar de olhos, uma fuga às questões da humanidade, um sacudir dos ombros a responsabilidade colectiva da pobreza.
Mas no meio dos homens que procuram e aspiram à riqueza extrema surgem os que lutam por uma sociedade mais equilibrada, mais igual, que saiba partilhar. Surgem os que sabem que a riqueza da terra dá para todos.
Acham que o milagre da multiplicação dos peixes e do pão foi magia? Ou um conto de fadas?
Não, foi simplesmente a explicável partilha dos que tinham mais pelos que não tinham nada.
Felizes os que lutam por um mundo melhor! Felizes os que acreditam e não desistem.
Olá
É um absurdo fazerem coisas como esse computador, principalmente quando tantas pessoa podiam ter uma vida só com o dinheiro de um computador.
Também acho que as pessoas devem ser criadas num ambiente positivo, só traz beneficíos.
bjs
André